O primeiro dia começa no trevo da Cascata (BR-392, km 87,6),
onde se retira o Passaporte e Mapas de navegação no Restaurante Cascata
Colonial. Lá é servido um café da manhã para ajustar os nutrientes do corpo
antes de começar a aventura.
Depois de uma pedalada de 19 quilômetros e havendo passado pela natureza verde
da estrada das Antas, a experiência e descanso será na propriedade Negrinho do
Pastoreio, que estarão lhe esperando com a mesa posta de um delicioso café.
Produtores de ovos orgânicos e gestores de uma pequena
produção agroecológica de frutas e doces, também oferecem trilha para caminhada
e contemplação da paisagem.
Saindo da propriedade, você logo vai encarar o “repecho¹ do
Aléquio”, onde deverá ter cuidado com as fortes descidas com e curvas fechadas
que precisam ser feitas com cautela.
Passados mais 10 quilômetros é a vez de descansar à beira de
um arroio maravilhoso no Sítio Amoreza. Lá será servido almoço vegetariano e
você irá conhecer práticas de Permacultura e Bioconstrução.
Por ser o trajeto mais longo, o segundo dia é também mais
exigente em condicionamento físico. A aventura começa depois do café da manhã
no hotel Fiss, e segue por um trecho de 17 quilômetros até o Café Paiol. Neste
caminho a dica para descanso é conhecer a cachoeira do arroio Cadeia (Km 44,2
da carta de navegação).
Um delicioso Café Colonial lhe aguardará no Café Paiol,
propriedade da família Schiler de agricultores ecológicos que também produzem
doces e panificados na agroindústria. Depois de caminhar pelas trilhas da
propriedade, a próxima etapa do pedal é encarar 20 quilômetros e entrar em
Pelotas, até chegar na 1ª agrofloresta certificada do estado do Rio Grande do
Sul, de propriedade da família Schiavon (Propriedade Agroflorestal Schiavon –
PAS). No caminho você vai passar pela linda paisagem de cima da ponte da Colônia
Maciel e poderá conhecer o túnel de pedra, no km 65,8 da carta de navegação.
Depois de visitar a agrofloresta da PAS é a hora de sentar à
mesa e compartilhar uma verdadeira ceia agroecológica junto à família Schiavon,
antes de encarar os últimos 8 quilômetros até a Casa Gruppelli onde haverá uma
cabana à espera para o seu merecido descanso.
Hoje é dia fazer uma imersão na paisagem entre as plantações
de pêssego em estradas secundárias e repechos rurais, como a trilha do
Quilombo, no Km 89,5 da carta de navegação.
Durante o mês de junho você verá o colorido especial da
paisagem devido ao período de floração dos pessegueiros, um espetáculo à parte.
Depois da trilha e dos pessegueiros, você chegará na Vila
Nova, onde poderá visitar o museu da colônia Francesa e comprar algo para
beber/comer em um dos mercados que irá encontrar. Mas se preferir esperar mais
um pouco para comer, você pode pedalar por mais 12,8 quilômetros e se esbaldar
em uma mesa repleta de tudo que você possa imaginar dos melhores pratos da
culinária colonial. Você estará na propriedade Recanto Colonial, da família
Dittgen, que também são produtores convencionais de morango.
Agora você poderá dar uma boa descansada até se sentir
melhor pra seguir em frente, para encarar os últimos 11,3km até o Marco Zero da
Via Ecológica, no trevo de acesso à Cascata.